EFEITO DO ÁCIDO HÚMICO E FÚLVICO NO DESMAME DO ALHO

Abstract

Devido à sensibilidade a fatores bióticos e abióticos, a cultura do alho apresenta grandes dificuldades para a realização de seu manejo. Desse modo, a utilização de bioestimulantes é uma forma que diminui problemas e ainda pode garantir lucros. Assim sendo, o estudo em questão foi realizado com o propósito de analisar as respostas da cultura escolhida, uma vez efetivada a aplicação do bioestimulante com concentrações de ácidos húmicos e fúlvicos em diferentes doses. O experimento foi conduzido no município de Rio Paranaíba, e a cultivar de alho escolhida para este estudo foi a Ito. Optou-se pelo delineamento experimental em blocos casualizados (DBC), contendo 7 tratamentos e 4 repetições; cada parcela com 2 linhas duplas com 3 m de comprimento, espaçamento nas entrelinhas de 64 centímetros e entre planta 8 centímetros, perfazendo total de 390.625 plantas por hectare. As doses aplicadas foram: Controle: 0 litro/hectare do produto; T1: 0,5 litro/hectare do produto; T2: 1 litro/hectare do produto; T3: 2 litros/hectare do produto; T4: 4 litros/hectare do produto; T5: 8 litros/hectare do produto; T6: 16 litros/ hectare do produto. Avaliou- se a massa da matéria total fresca, altura da parte aérea, massa do bulbo fresco e diâmetro do bulbo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância por meio do software estatístico SASM-Agri®. Conclui-se que o bioestimulante proporcionou resultados significativos e que o tratamento 3 obteve ganho superior aos demais tratamentos com a aplicação das substâncias húmicas e fúlvicas encontradas no produto, ou seja, proporcionou maior desenvolvimento e melhor absorção de nutrientes pós-desmame. Ainda se ressalta que é viável a realização de outros estudos para avaliar a cultura tratada com bioestimulante, visto que resultados positivos poderão colaborar para agregação de valores e produção do alho